e nos teatros de fantoches
agente vai tecendo sonhos
no encontrar das linhas e das mãos
eu tiro meu próprio sangue
como um vampiro
que se alimenta da própria vida
como em uma dança
os bonequinhos se movem
e o fio vermelho desce a lamina
e eles morrem, afogados
que tristeza infeliz
morrer afinal no liquido da dor
isso seria uma conclusão precipitada
o sangue é doce e não amarga